Há 187 anos nascia Couto Magalhães

Ele foi um dos primeiros a entender a importância da exploração dos rios Araguaia e Tocantins para o desenvolvimento do interior do Brasil.

Há 187 anos nascia Couto Magalhães

Ele foi um dos primeiros a entender a importância da exploração dos rios Araguaia e Tocantins para o desenvolvimento do interior do Brasil.

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A Província de Minas Gerais foi o berço de grande número de brasileiros ilustres, nos diversos ramos do saber humano: ciências, letras e artes cultivadas com muito amor e proveito pelos mineiros desde os tempos coloniais do Brasil. Entre os varões notáveis dessa Província, destaca-se a fisionomia original e distinta do Dr. José Vieira Couto de Magalhães que nasceu no dia 1 de novembro de 1837 (Quarta-feira) na cidade de Diamantina, tendo por pai o Capitão Antônio Carlos de Magalhães e por mãe D. Teresa do Prado Vieira Couto.

É de origem paulista a família do General Couto de Magalhães, pois na linha direta de seus ascendentes conta o nome do Mestre de Campo (Este posto corresponde à graduação de brigadeiro), Tomé Antunes do Couto, que foi enviado de Portugal em comissão científica e militar para esta Província. Aqui se estabeleceu, constituiu família e só mais tarde, no desempenho de seu cargo na demarcação de terras, passou-se para a Província de Minas Gerais.
Foi Tomé do Couto avô do naturalista brasileiro José Vieira Couto, que tornou seu nome conhecido e considerado entre os sábios europeus da sua época.

A lei da hereditariedade das aptidões intelectuais, e predileções científicas e sociais têm mais uma confirmação na individualidade do General Couto de Magalhães. O gosto decidido que tem pelas viagens e explorações herdou dos seus antepassados, o grande navegante português Magalhães, assim como o amor pelo estudo das ciências astronômicas e naturais recebeu de ponto mais próximo, qual o seu avô Dr, José Vieira Couto.

Como um dos primeiros a defender a navegação pelo Rio Araguaia, Couto Magalhães viu o potencial desse rio como uma rota para o escoamento de produtos locais, promovendo o desenvolvimento agrícola e comercial. Ele também se preocupou com o estabelecimento de uma infraestrutura que facilitasse a ocupação e a colonização dessa vasta área, que, até então, era isolada e pouco explorada pelo governo central. – Ricardo Rogers/ Barra do Garças

GUERRA DO PARAGUAI

Obra ‘Combate Naval do Riachuelo’, do artista brasileiro Victor Meirelles; batalha aconteceu em 11 de junho de 1865 às margens do arroio Riachuelo, um afluente do rio Paraná, na província de Corrientes, na Argentina

Em 1865 quando os paraguaios assolavam a Província de Mato Grosso, o Governo lembrou-se em boa hora do Dr. José Vieira Couto de Magalhães, que aceitou a patriótica missão de libertar o solo pátrio da invasão inimiga. Nomeado com poderes especiais, além das prerrogativas de presidente, tinha a autoridade de general em chefe, e de presidente da Junta Suprema Militar de Justiça. E com tal energia, atividade e acerto se houve, que conseguiu organizar as forças, criando o batalhão de voluntários, bater o inimigo, e dar a paz à Província de Mato Grosso, que ainda hoje recorda com gratidão os benefícios de sua administração. Além da guerra, teve que lutar, com a terrível epidemia de varíola, que causou tanto mal, como quase a invasão paraguaia, e arcar com a fome, sócia inseparável daqueles males. Até 1867 permaneceu na presidência de Mato Grosso e pode-se afirmar que não poupou esforço, nem recurso que pudesse criar, pela sua posição oficial, para socorrer a população flagelada. No meio de tanta perturbação, a têmpera rígida e a calma do General Couto de Magalhães foram sempre inalteráveis; atendeu outros ramos de administração e, tanto quanto possível, deixou em boas condições a Província de Mato Grosso.

Pintura ‘A Batalha do Avaí’, de Pedro Américo, sobre o conflito em território paraguaio em 11 de dezembro de 1868; quadro integra o acervo do Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro

Após a Guerra do Paraguai, na qual participou da batalha de reconquista de Corumbá dos paraguaios, ganhou do governo imperial o título de Barão de Corumbá. Mas o recusou, preferindo o de General Brigadeiro, distinção que então raras vezes se concedia a civis.

Couto de Magalhães conhecia bem o interior do Brasil e foi o iniciador da navegação a vapor no Planalto Central. Ocupava a presidência da província de São Paulo quando foi proclamada a república. Preso e enviado ao Rio de Janeiro, foi liberado em reconhecimento da sua enorme cultura e ações em prol do desbravamento dos sertões brasileiros.

Foi quem iniciou os estudos folclóricos no Brasil. São suas obras mais importantes: O Selvagem, obra escrita a pedido de D. Pedro II para figurar na Exposição de Filadélfia em 1876, tratado do idioma, dos costumes, mitos e usanças dos nossos índios; uma Viagem ao Araguaia; A Revolta de Felipe dos Santos em 1720, que lhe abriu as portas do Instituto Histórico Geográfico; “Os Guaianases (romance histórico) ou a Fundação de São Paulo”; Anchieta e as línguas indígenas, por ocasião do tri-centenário do famoso jesuíta, etc.

Advogado formado pela Faculdade de São Paulo e militar, antes de assumir a presidência da Província de Mato Grosso em 1867, foi governante das Províncias de Goiás, Pará e São Paulo. Nascido em Diamantina, Minas Gerais, em dia 01 de novembro de 1837.

Dr. José Vieira Couto de Magalhães, morreu no Rio de Janeiro no dia 14 de setembro de 1898, aos 61 anos, coincidentemente uma quarta-feira. Foi um político, Militar, escritor e folclorista brasileiro.

Por: Wilson Pires de Andrade, jornalista profissional em Mato Grosso

Couto Magalhães teve um papel importante no contato com populações indígenas locais. Ele defendeu uma abordagem mais diplomática e respeitosa, buscando entender e valorizar as culturas indígenas, o que era incomum para a época. Em suas explorações, ele documentou informações sobre as línguas, costumes e modos de vida indígenas, contribuindo para uma compreensão cultural e antropológica mais profunda. A importância de Couto Magalhães reside em sua visão de desenvolvimento econômico e territorial, no respeito cultural e na promoção da integração do interior do Brasil ao cenário nacional. Seu legado é lembrado como um dos primeiros impulsos de exploração responsável e de valorização das riquezas naturais e culturais da região. – Ricardo Rogers/ Barra do Garças

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