Ao invés de implantar um redutor de velocidade, pardal ou qualquer outro dispositivo de controle de velocidade, a gestão municipal de Aragarças optou pela instalação das conhecidas “tartarugas” no meio da rodovia principal da cidade. Quem trafega pela Ministro João Alberto, em Aragarças, já vivenciou o desconforto de passar sobre os tachões – e a terrível sensação de trepidação causada por esse tipo de dispositivo, além do receio imediato de que o veículo possa ser danificado. Em agosto deste ano, por exemplo, uma carga de carreta se desprendeu do engate do “cavalo” no meio da pista após passar por esse dispositivo em frenta a rodoviária.
Desde 2009, o CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) proíbe o uso das “tartarugas” no sistema viário. No entanto, a gestão municipal de Aragarças gastou R$ 4 milhões no recapeamento urbano de uma rodovia federal, que é de responsabilidade do DNIT e implantou as “Tacha de Sinalização”.
A proibição se justifica pelo fato de que o uso de tachões pode causar danos aos veículos e deterioração do pavimento.
Funções:
Os tachões são dispositivos de sinalização rodoviária que têm outras funções, como: dividir o fluxo de sentidos opostos, balizar interferências na pista, sinalizar a transposição de faixas de trânsito, indicar a invasão de marca de canalização e sinalizar a transposição em mini rotatórias.
Cogita-se a possibilidade de o DNIT reabrir as áreas de manilhas, onde passam as galerias pluviais, para desobstruir o fluxo com a chegada do período de chuvas.
Fotos: Claudio Vieira/ Mais Araguaia