Ricardo Rogers
Para os americanos, a posse de Trump representa uma promessa de retomada de força e influência. Seus apoiadores enxergam nele a figura de um líder que não hesitaria em agir com firmeza contra adversários internacionais.
Trump, em sua característica retórica, já havia sugerido que poderia “resolver a guerra na Ucrânia em 24 horas”. Como? Ninguém sabe.
O governo russo divulgou imagens do que diz ser seu novo míssil hipersônico, chamado de Oreshnik, atingindo território ucraniano.
Esse míssil ainda é considerado experimental. Até quinta-feira, não se sabia que a Rússia possuía essa arma.
O presidente russo, Vladimir Putin, explicou que se trata de um míssil balístico de “alcance médio”, o que implica que pode atingir alvos em uma distância de 3.000 a 5.500 km.
De acordo com Putin, o disparo foi um teste em condições de combate, o que significa que o projétil ainda está em fase de desenvolvimento.
O jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung revelou nesta semana supostos documentos sigilosos que detalham a existência do plano alemão intitulado “Deutschland”. O plano, com cerca de mil páginas, estabelece como a Alemanha protegeria sua infraestrutura crítica e prepararia sua população para uma eventual escalada militar russa, que, além da mobilização de tropas da Otan, conta também com o deslocamento de 200 mil veículos militares por seu território.
O ex-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, que hoje atua como embaixador do país em Londres, Valery Zalujny, disse que o ataque russo representava o início de uma 3ª Guerra Mundial. “Acredito que, em 2024, podemos assumir absolutamente que a 3ª Guerra Mundial já começou. Porque em 2024 já não é apenas a Rússia que enfrenta a Ucrânia”, afirmou, referindo-se às alianças da Rússia com a Coreia do Norte e o Irã. Ele ainda acusou a China de fornecer “bombas e peças” aos russos.
Como agirá Trump?