Ricardo Rogers 14/12/2024 .:.
Em tempos onde a ciência encontra a espiritualidade, a humanidade parece ter alcançado a borda de um horizonte cósmico que desafia tudo o que sabemos. Desde os estudos detalhados de Bessel, Halley, Hesse e Solá, fomos conduzidos à compreensão de que nosso Sistema Solar orbita Alcione, a estrela central das Plêiades. Completamos essa dança celeste em ciclos de 26 mil anos, sendo a atual Era de Aquário um marco de transformação que promete redefinir nossa percepção de existência.
Atravessamos agora o Cinturão de Fótons, um anel de radiação que banha nosso planeta em partículas de luz capazes de remodelar o corpo, a mente e o espírito humano. Detectado em 1961 e gradualmente abraçando a Terra desde 1987, este cinturão marca o fim da Noite Galáctica e o início da Era de Luz, um ciclo de dois mil anos de intensa purificação e expansão de consciência.
Os fótons, partículas subatômicas de energia luminosa, não apenas nos envolvem em sua radiância, mas nos desafiam a transcender nossos próprios limites. Sob sua influência, as moléculas de tudo que vive — de pedras a pensamentos — entram em ressonância com uma nova vibração. A Era de Aquário não é apenas um momento astrológico; é uma revolução energética.
Essa luz constante não gera calor nem sombras. Como uma metáfora viva da iluminação espiritual, ela nos chama a enxergar além da matéria densa e do apego ao físico. É o despertar de uma humanidade que, por 11 mil anos, esteve adormecida na densidade da Kali Yuga — a era das trevas, segundo os hindus.
Atravessar o Cinturão de Fótons, segundo canalizações e teorias esotéricas, exige mais do que simples adaptação física. É uma jornada de limpeza emocional e espiritual. Os miasmas, resíduos energéticos de traumas ancestrais e doenças genéticas, são intensamente ativados, gerando desconfortos físicos e mentais para aqueles que resistem ao chamado da evolução.
Metodologias como yoga, meditação, terapias holísticas, e até mudanças na alimentação, têm sido recomendadas como ferramentas para ajustar nossos corpos sutis à nova frequência. Esses esforços individuais refletem a urgência de um trabalho coletivo: a preparação para uma nova dimensão de existência.
A Quarta Dimensão e o Contato com o Infinito
Na esfera da quarta dimensão, onde emoções se tornam forças criadoras, as mudanças se iniciam antes mesmo de atingirem o mundo físico. É o plano dos arquétipos, sonhos e conexões interdimensionais. Os antigos maias e astecas previram esse momento como um ciclo culminante de renovação. Já autores contemporâneos como Bárbara Marciniak, em suas canalizações pleiadianas, falam da necessidade de abraçarmos a multidimensionalidade, rompendo paradigmas de linearidade e tempo.
Era de Aquário: Uma Escolha Coletiva
Estar encarnado neste momento não é acaso, mas escolha. Escolhemos testemunhar a transição de um mundo alicerçado na densidade para uma Terra vibrando em luz. Com isso, enfrentamos desafios profundos: questionar estruturas, liberar emoções reprimidas, purificar intenções. Não há como retroceder. Cada partícula de luz que nos alcança carrega o potencial de despertar dons latentes, impulsionar curas e catalisar nossa inteligência para além das fronteiras da Via Láctea.
O Chamado da Luz
Seja por meio das profecias do Calendário Maia, das teorias da física quântica ou das práticas espirituais, uma verdade parece ecoar: estamos entrando em uma era onde a luz é tanto metáfora quanto literalidade. Em 21 de dezembro de 2012, a Terra mergulhou totalmente no Cinturão de Fótons, marcando o início de um processo de reconexão com o todo. Agora, cabe a cada um de nós escolher viver em sincronia com este novo paradigma.
A pergunta que fica é: estamos prontos para sermos cocriadores desse novo mundo?
Ricardo Rogers é Mato-grossense, jornalista, espiritualista. [email protected]