Em Aragarças, a exclusão da vereadora Ana Paula Paulino de um evento promovido pela APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) gerou grande repercussão e levou a questionamentos sobre possíveis atitudes de perseguição política. Apesar de ter recebido um convite formal da direção da APAE para participar do evento, a vereadora foi surpreendida ao ser deixada de fora da programação, uma ação que muitos associaram à interferência do governo municipal, especificamente do chefe de gabinete do prefeito Ricardo Galvão.
O evento organizado pela APAE, que tinha como objetivo promover a inclusão social e destacar o trabalho da instituição, contou com a presença de diversas autoridades locais. No entanto, Ana Paula Paulino, que havia sido previamente convidada pela própria APAE, não foi incluída na lista de participantes, gerando perplexidade e críticas entre os moradores da cidade.
Em suas redes sociais, a vereadora expressou sua indignação. “A APAE me convidou formalmente para o evento, mas fui excluída sem explicação. Fica claro que isso é uma tentativa de silenciar a minha voz e minar o trabalho que venho fazendo na Câmara Municipal, especialmente em defesa dos direitos das pessoas com deficiência e da população em geral”, declarou.
Para muitos, a exclusão da vereadora reflete um comportamento autoritário por parte do governo municipal, que, segundo alguns cidadãos, tem adotado práticas de perseguição contra líderes de oposição. “É um desrespeito com a democracia e com as pessoas que elegem seus representantes. Este episódio é mais uma evidência de que estamos vivendo um momento de intolerância política”, comentou um morador da cidade.
A APAE, por sua vez, ainda não se manifestou oficialmente sobre o ocorrido. No entanto, o episódio gerou um clima de tensão política na cidade, especialmente entre as lideranças locais e a população, que segue acompanhando de perto as atitudes do governo municipal.
Ana Paula Paulino tem sido uma figura de destaque na oposição ao prefeito Ricardo Galvão, adotando uma postura crítica em relação à gestão e defendendo causas sociais e de inclusão. Em resposta à sua exclusão, ela reafirmou seu compromisso com a luta pelos direitos da população de Aragarças, especialmente das pessoas com deficiência, e afirmou que, independentemente da tentativa de marginalização, continuará trabalhando para promover uma cidade mais justa e democrática.
A situação segue sendo amplamente discutida nas redes sociais e entre grupos de apoio à vereadora, que acusam o governo municipal de tentar barrar a participação das mulheres e das vozes críticas no processo político local. A população aguarda uma manifestação oficial do prefeito Ricardo Galvão sobre o episódio, enquanto o clima de desconfiança política em Aragarças segue crescendo.
Por: Assessoria
