Por: Ricardo Rogers
A Câmara Municipal de Aragarças pode finalmente romper o círculo vicioso de corrupção que há anos assombra a cidade. O tema, uma exigência da sociedade, ganha força no debate sobre ética, moral e cidadania. Em um momento em que a transparência é mais do que uma promessa política vazia, espera-se que a “Casa do Povo” atue com conduta irrepreensível e se comprometa, de fato, com a fiscalização e a moralização da gestão pública.
Entretanto, o discurso precisa se traduzir em ações concretas. Nos últimos sete meses, Aragarças foi alvo de duas operações da Polícia Civil, expondo um cenário preocupante de irregularidades e malversação dos cofres públicos. A operação “Em Nome do Pai” investiga supostas fraudes em licitações, enquanto a mais recente, batizada de “Maracutaia“, investiga um esquema de rachadinhas e corrupção dentro do próprio Legislativo municipal. O nome da operação, por si só, já sugere que o que está em jogo não é pouca coisa.
Diante desse histórico de escândalos, resta saber se a Câmara de Aragarças está, de fato, disposta a varrer a sujeira. O clamor popular é claro: a paciência da sociedade com a impunidade se esgotou. O momento exige mais do que discursos moralistas; exige coragem para enfrentar os interesses obscuros que corroem a máquina pública. Afinal, como diz a velha máxima, “cala boca já morreu”—e a voz da sociedade não pode mais ser ignorada.
Em tempos atrás, vereador em Aragarças era repreendido de forma ácida e até expulso da sessão de forma monocrática!
Não se esqueça presidente!