Por: Ricardo Rogers
Era o início da noite de domingo, 11 de setembro de 2011. No cruzamento das avenidas Independência e Francisco Lira, no bairro São Sebastião, um acidente brutal ceifou a vida de um militar que dedicou sua existência à segurança da população: o 2º Tenente da Polícia Militar de Mato Grosso, Horácio de Souza Benevides.
O oficial, que estava em sua motocicleta, foi atingido em cheio por outro motociclista que trafegava em alta velocidade. O impacto foi devastador. Benevides chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu ao dar entrada na UTI do Hospital Municipal de Barra do Garças. A tragédia chocou a cidade e deixou um vazio irreparável entre amigos, familiares e colegas de farda.
Com 29 anos de serviço dedicados à segurança pública, Benevides estava a poucos meses de ingressar na reserva. Sua história era de coragem e dedicação, um verdadeiro guerreiro da PM que combatia o crime e protegia a comunidade com honra e determinação.
O cruzamento onde ocorreu o acidente já era conhecido por sua periculosidade.
Novos semáforos
Anos depois, medidas como a instalação de semáforos e fiscalizações mais rigorosas foram adotadas, mas o questionamento persiste: quantas vidas ainda precisarão ser perdidas para que a consciência coletiva sobre a segurança no trânsito realmente mude?
Para aqueles que criticam as mudanças no trânsito da cidade, seja por conveniência ou por mera oposição, fica a reflexão: quanto vale uma vida? Hoje, 14 anos depois, a lembrança do amigo Benevides segue viva entre aqueles que o conheceram.
Quantas mortes poderiam ser evitadas se medidas tivessem sido implantadas antes?