Uma reviravolta marcou o caso envolvendo o vereador Júnior do Saião, de Aragarças (GO).
Redação
Na manhã desta quarta-feira, o delegado titular da Delegacia de Polícia Civil do município, Dr. Fábio Marques, concedeu entrevista coletiva à imprensa para esclarecer os novos desdobramentos da investigação.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, o caso teve início após um funcionário público registrar uma representação criminal contra o vereador, orientado por um advogado. O episódio teria ocorrido durante uma visita de Júnior do Saião a um orfanato idealizado pelo Ministério Público de Goiás e mantido por três prefeituras, com o objetivo de fiscalizar o uso de um veículo oficial da instituição.
O vereador buscava verificar se o automóvel estaria sendo utilizado para fins particulares. No dia, parte da imprensa local divulgou que o vereador teria ameaçado o motorista do orfanato e colocado as crianças em situação de exposição traumática.
As acusações motivaram críticas públicas e até a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal para investigar a conduta do parlamentar.
Contudo, o cenário mudou nos últimos dias.
O motorista envolvido no caso procurou a delegacia para se retratar.
Em seu novo depoimento, ele afirmou que não foi ameaçado ou constrangido pelo vereador em momento algum e que tudo não passou de um mal-entendido. O homem também declarou ter sido orientado por um advogado a prestar a representação criminal, mas que agora deseja corrigir as informações prestadas anteriormente.
Na última semana, a juíza da comarca de Aragarças, concedeu liminar para o retorno imediato de Júnior do Saião às funções na Câmara, e a disponibilidade total da defesa aos autos da CPI.






